quinta-feira, 7 de maio de 2015

SobreVidas nº 2 chegando aos finalmentes!!!


Até final de maio estará disponível a revista/zine SobreVidasnº 2. Uma publicação recheada de informações, conteúdo  de revista, mas no formato de fanzine. O primeiro número percorreu várias mãos e diversos espaços, diferentes leitoraas/es, alguns comentários e várias apreciações. Neste número 2, mais uma vez a ação coletiva Sudeste/Nordeste, Guarujá/Seridó, SobreVidas uma publicação “indireta” do Coletivo Nenhures, e nós do SobreVidas membros “distantes” do Coletivo Nenhures, 4 entrevistas: Felipe Jhonson, companheiro de Araraquara fala sobre as/os 17 alun@s expulsos da Unesp daquela cidade dando detalhes sobre esta arbitrariedade e sobre as lutas existentes no espaço universitário; Márcia Barbieri professora da rede pública municipal de São Paulo e escritora, fala sobre sua obra, suas perspectivas escolares entre outras coisitas; o grande amigo Ricardo Miranda, nos dá uma aula sobre veganismo e os apontamentos políticos desta culinária estando, assim, além, de uma alimentação saudável; e @s amig@s, companheir@s e parceir@s do Coletivo Nenhures nos narra o anarquismo no Nordeste brasileiro, especificamente Rio Grande do Norte e a produção editorial deste grupo. Incluímos neste exemplar 2 artigos sobre a questão das drogas: uma sobre a regulamentação da maconha, do amigo Rafael Morato Zanato e outro escrito abordando o mesmo tema numa perspectiva libertária, assinado pelo companheiro e amigo Antônio Carlos de Oliveira. Resgatamos também uma entrevista com Julian Beck e Judith Malina, fundadores e membros do grupo teatral anarquista Living Theater, entrevista esta publicada no jornal O Pasquim, em 29 de setembro de 1970, durante sua passagem pelo Brasil, país em que foram presos, causando grande efervescência mundial, pela libertação de Julian e Judith das prisões brasileiras. Completamos este número com a bela capa, ilustrada pelo amigo de longa data Jéferson Bazzilista, que colabora ainda com seus traços na HQ sobrenatural “Os mortos da vó Bastiana”, além de nos ceder o personagem Cabeça de TV que estará inserido em algumas paginas da revista/zine. Enfim mais uma publicação “marginal”, com colaboração coletiva, confecção prazerosa e sem desperdício de esforços, informação como munição, poderio armado de idias. Informo que o formato físico será vendido, lembrando que está é uma publicação autogestionária e sua comercialização é seu próprio sustento, a manutenção de sua existência. Aos Interessadas/os, que desejarem.uma cópia façam suas reservas!




sábado, 28 de março de 2015

Alguns comentários sobre SobreVidas nº 1

Entre as pessoas que leram o primeiro número de SobreVidas, recebemos dois pareceres que nos agradou bastante e que nos incentiva para produção do número 2, este previsto para maio. Abaixo segue estes dois comentários, o primeiro do amigo João Mário, amigo de longa data e a quem temos grande respeito e consideração. Na sequência, a avaliação e sugestões do amigo Paulino Junior, escritor e autor do livro "Todo Maldito Santo Dia", um bom livro que recomendo aos apreciadores de uma boa, criativa e crítica escrita.

Click na imagem, faça o download da revista/zine SobreVidas nº 1 leia e comente. 

 I - Renato segue abaixo alguns comentários: Eu como grande parte do publico tomava o pessoal do Hip Hop como uns “porras loucos da periferia”. Mas com esta entrevista de Zulu Tiquinho na SobreVidas pude constatar que, de fato são uns “porras loucos”. São loucos pela Arte, pela Literatura, pela Poesia, pela Pintura, pela Arte de Rua e por aí vai ... Estou começando a perceber que a cultura Hip Hop tem muitas semelhanças com o Jazz, nos anos 40, 50, 60 ... com o Rock ‘N Roll nos anos 60, 70, 80, mas me parece que o movimento Punk Rock e o Metal são as derradeiras fases criativas, com garotas e garotos se jogando ainda nesta fogueira. Com o início do Rap movimento dos negros americanos, a coisa parece mudar de figura. Você sabe melhor do que eu que a palavra “Rap” vem de Rhythym And Poetry: Rítimo e Poesia. Como você afirma na resenha do livro de Carlos Eduardo Taddeo Hip Hop é som, fúria, revolta e ... poesia. A analogia que Carlos Eduardo faz das atividades do médico nazista Dr. Joseph Mengele com a “medicina” praticada pelos Doutores Brasileiros pelos SUDs desse Brasil afora é para deixar qualquer um com um mínimo de decência, estarrecido ... Novas inquisições, novas fogueiras . Muto legal mesmo esta entrevista Karine Campanille. Rock pesado e sexualidade: orientação sexual e identidade de gênero, transexualidade ...Eu, como Karine, concordo plenamente com o Transgente: sejamos o que quisermos ... E também é bem legal essa idéia de ultrapassar, ir além, dos anarcos-libertários de carteirinha. Gostei, mesmo, Pela ordem: a entrevista com Karine Campanille, a resenha do livro de Carlos Eduardo Taddeo a entrevista com Zulu Tiquinho. E também, é claro, a entrevista com o Daniel, que conheci pessoalmente. Mas eu não sabia que ele é escritor. E, pela, entrevista quase tenho certeza que será um escritor conhecido no Brasil inteiro. A revista SobreVidas está muito boa mesmo. Em momento algum apela para o popularesco e pelas modinhas intelectuais que atingem muitas publições por aí. Renato, um grande abraço. Com certeza SobreVidas já é um sucesso. Não importa que ainda não tenha milhares e milhares de leitores. O importante é que tenha leitores suficientes para o projeto ser tocado a frente. Tchau, Renato. João Mário Assis Portes – Piracicaba  

II - Renatão, beleza? Parabéns pelo zine! Gostei! Ressaltaria a entrevista com a Karine, principalmente pela maneira que a entrevista foi conduzida, ajudando a esclarecer sobre identidades de gênero e orientações sexuais.
Sugestão: convide pessoas da academia para enviar breves artigos sobre suas pesquisas (desde que sejam pertinentes ao teor do zine), pois daria mais densidade à proposta de informativo.
Precisando de alguma coisa, tâmos aí!
Abração!
P.S. Ah, sim, gostei da sua resenha também (resenhas, aliás, é bom manter) e do conto do Daniel - Conto e poesia sempre!

domingo, 8 de março de 2015

SobreVidas Agora Ao Alcance de Todas/os

E com muita alegria que tem início a difusão digital da publicação SobreVidas, um informativo que tem como proposta divulgar as múltiplas ações, intervenções, comportamentos individuais e coletivos de caráter libertário, feito por pessoas comuns, simples, mas que carregam muitas ideias e coisas boas para compartilharem. Ideias e coisas que saúdam e valorizam a vida, pessoas comuns e simples que dão um sentido enriquecedor para o verdadeiro sentido de existir. Caminham pela terra, não apenas como seres móveis, meras peças de um maquinário, mas agentes construtores por uma existência real e harmoniosa, como semeadores de uma terra de paz, alegria e vivências igualitárias. Individualidades que lutam por permanecer e estender este existir não só para si, mas a todas/os que os circundas ou estão distantes. Saudamos aqui a todas/todos que compartilham e caminham conosco. Como já disse o somaterapeuta Roberto Freire "Viva eu, viva tu,viva o rabo do tatu!"

Encontro com Coletivo Nenhures e entrega das 50 cópias de SobreVidas n.1

O SobreVidas nasce a cada edição num formato físico impresso, e na sequência mergulha nas ondas virtuais para facilitar o alcance e leitura de todas/todos. O primeiro número teve um formato experimental impresso xerocopiado e distribuído, com cerca de 20 cópias. No período pós-eleições, no debate xenofóbico sudeste e sul X norte e nordeste, as regiões sudeste e nordeste somaram, em conjunto, somaram esforços e imprimiram 50 cópias, impressão essa realizada pelas/os companheiras/os do Coletivo Nenhures de Seridó/RN, material este entregue por este coletivo na realização da V Feira Anarquista de São Paulo, realizada em 9 de novembro de 2014, na capital paulista, grande satisfação e prazer em conhecer pessoalmente estes compas. Neste primeiro número consta entrevista com o amigo Zulu Tiquinho, do Santa Rosa Breackers, coletivo de manos e minas da Cultura Hip Hop localizado na cidade do Guarujá, falando sobre os projetos, ações e desenvolver deste coletivo. Tem a fala da nova amiga Karine Campanille, mulher transsexual, localizada na cultura underground, guitarrista da banda Distúrbia Cladis, nos dando uma aula sobre sexualidade e comportamento. E a fala do amigo de longa data Daniel Lopes, professor da rede pública de ensino estadual e municipal, na periferia de |São Paulo, quebrando o mito de que para o professor nunca sobra tempo. Além da resenha do livro "A Guerra Não Declarada na Visão de um Favelado", de Eduardo Taddeo, ex-Facção Central, e artigos sobre bulling numa perspectiva libertária e um conto de Daniel Lopes. Já antecipo os agradecimentos as leitoras e leitores, as suas críticas e comentários. Esperem que gostem, apreciem e divulguem. E lembrem-se todas/os somos além de criaturas, criadores também!!!

Zulu Tiquinho

Daniel Lopes


Karine Campanille e Daniel Lopes


Informo que nos registros fotográficos perdi a foto que tirei com a amiga Karine Campanille, acima foto de Karine com Daniel, registrada durante o lançamento do livro escrito por Daniel "A Delicadeza dos Hipopótamos", em 22 de novembro de 2014,no Hussardos Clube Literário, em São Paulo. Os exemplares impressos de Sobrevidas n. 1 foram entregues a ambos neste dia   Abaixo segue a sonzeira do Distúrbia Cladis.



Este trabalho não seria possível sem o apoio, sugestões e a mão na obra das seguintes pessoas: Juninho Miguel (responsável por iniciar este formato virtual); Coletivo Nenhures (pela impressão do primeiro número); Bruna Santos da Silva (Minha esposa,minha Pretinha, pelos toques e puxões de orelha); Subverta Distro e Empório Extinção (pela distribuição) e pelas/os companheiras e companheiros do Núcleo de Estudos Libertários Carlo Aldegheri (pelo apoio). Sem esquecer de Zulu Tiquinho, Karine Campanille e Daniel Lopes pela colaboração, participação e amizade. Valeu a todas/os!!!!

Entre vários materiais SobreVidas na banquinha da Subverta Distro!

E em maio está previsto o lançamento do número 2. Portanto leiam o número 1 e aguardem o número 2!